A praça do Giraldo
Me parecia bela
aquela praça ampla,
vetusta em Évora,
pelas tardes quentes de Agosto livre.
Naquela esplanada à sombra,
Nos anos verdes da minha juventude.
Muito finas, de porte fino,
Cirandavam moças, sob as arcadas
velhas.
Buscando adornos,
Aquelas penas de anjo
Que nos faziam sonhar,
Tão puras.
Era linda a vida a desabrochar em
força.
Que lindo céu, na terra doce.
Quimera azul dum futuro negro.
Só a esperança em réstea,
Nos acalorava a alma.
Qual caravela livre,
Que só a brisa beija.
Ficaram só saudades ao findar da vida
Que só a morte apaga…
Berlim, 24 de Março de 2018
12h31m
Ouvindo Kaufman
Jlmg
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