Obreiro da poesia
Tornei-me obreiro na fábrica da poesia.
À razão de um por dia,
fabrico a seda o meu poema.
Sem enfeites. Puro e limpo.
O estendo ao sol e luz.
Assim, se acende e apura.
Depois o guardo.
Tenho tantos no meu celeiro.
Já nem me lembro.
Mas, mal o abro,
me assoma à mente,
como nasceu e hora.
Me ressoa lindo,
como então nasceu...
Bar do Reichelt em Berlim, 6 de Março de 2018
10h47m
Jmg
Sem comentários:
Enviar um comentário