terça-feira, 6 de março de 2018

Fiz-me obreiro...

Obreiro da poesia

Tornei-me obreiro na fábrica da poesia.
À razão de um por dia,
fabrico a seda o meu poema.

Sem enfeites. Puro e limpo.
O estendo ao sol e luz.
Assim, se acende e apura.

Depois o guardo.
Tenho tantos no meu celeiro.
Já nem me lembro.
Mas, mal o abro,
me assoma à mente,
como nasceu e hora.
Me ressoa lindo,
como então nasceu...

Bar do Reichelt em Berlim, 6 de Março de 2018
10h47m
Jmg

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