sexta-feira, 16 de março de 2018

Escorre a chuva dos telhados…
Em baforadas soltas se esvaem no ar tão lindas melodias. 
Vêm de longe, do indefinido.
Traços de luz e sons, clamando paz.
Não é de água a chuva que escorre dos telhados.
Tão branda e tão macia.
Parte todas as amarguras que escurecem a nossa alma.
Nos sentimos, de novo, jovens
Como se nascesse agora um novo dia.
Me solto ao vento, balão de espuma,
Folha caída que não quer morrer no chão.
Meu mar é o sonho e a minha praia já não é o deserto da vida passada nem o ermo em que eu vivia…
Berlim, 16 de Março de 2018
13h37m
Jlmg

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