De bradar ao vento…
Telhados estilhaçados.
Árvores caídas.
Barcos parados, nas docas e portos,
Arrastados, perdidos, se calhar para
sempre, na fúria do mar.
De repente.
Um tufão endiabrado,
engatilhado nas nuvens e preso ao
mar, irrompeu em vertigem,
um diabo do inferno,
levando tudo à sua frente.
Os molhes de pedra não resistem.
Vão-se as cadeiras e mesas dos
restaurantes.
As casas mais atrevidas pagam caro a
ousadia.
Com o mar ninguém se meta.
Pode ser fatal uma fotografia
Ou um passeio à beira-mar.
Quem diria!
Mais um modo de acabar os dias.
Assim vai o meu país…
Berlim, 2 de Março de 2018
9h11m
Jlmg
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