sexta-feira, 23 de março de 2018

De mim ao infinito

De mim ao infinito…


Vejo tão alto as estrelas brilhantes,
Parecem distantes,
Pertinho dos céus.
Tão pequeno eu sou.
Que sabem de mim?

Olho o mar, de olhos fechados,
Imenso e profundo,
Parece sem fim.
À sua beira o que sou.
Que sabe de mim?

Me banho ao sol, ao nascer da manhã.
Fico pensando na hora, quem é que mo dá.


Por vezes, me sinto aflito,
Morrendo de sede.
Absorto comigo, não vejo
Um rio correndo, diante de mim.

Perdido no mundo,
Me vejo sozinho.

Tão surdo e tão cego,
Não oiço nem vejo:

Quem tudo criou
Habita em mim.


Berlim, 23 de Março de 2018
11h1m
Jlmg

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