De mim ao infinito…
Vejo tão alto as estrelas brilhantes,
Parecem distantes,
Pertinho dos céus.
Tão pequeno eu sou.
Que sabem de mim?
Olho o mar, de olhos fechados,
Imenso e profundo,
Parece sem fim.
À sua beira o que sou.
Que sabe de mim?
Me banho ao sol, ao nascer da manhã.
Fico pensando na hora, quem é que mo
dá.
Por vezes, me sinto aflito,
Morrendo de sede.
Absorto comigo, não vejo
Um rio correndo, diante de mim.
Perdido no mundo,
Me vejo sozinho.
Tão surdo e tão cego,
Não oiço nem vejo:
Quem tudo criou
Habita em mim.
Berlim, 23 de Março de 2018
11h1m
Jlmg
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