sexta-feira, 2 de março de 2018

Moinho de vento...

Moinho de vento
Moro no topo do monte.
Perto das nuvens,
Vizinho do céu.
Me alimento do vento.
Brinco com ele.
Solto-lhe as asas.
Dou tantas voltas.
Fica sem norte.
Puxo a mó.
Moo o centeio.
Farinha tão branca,
Como a neve que cai.
Às vezes, eu choro,
Sozinho e sem vento.
Muitas, eu canto.
Feliz de contente.
Nasci um moinho,
Sou filho do vento.
Nada mais sei.
Bendigo a sorte
De morar onde moro
E ser o que sou…
Berlim, 2 de Março de 2018
19h44m
Jlmg

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