Poeta eu sou…
Poeta eu sou.
Não durmo como qualquer homem.
A dormir, navego no mar da poesia.
Meu sono é outro.
Não durmo como qualquer homem.
A dormir, navego no mar da poesia.
Meu sono é outro.
Carrego em mim a fome dum poema belo.
Me espraio a lê-lo ao sol
Como um pescador na praia.
Me espraio a lê-lo ao sol
Como um pescador na praia.
Minha rede é de malha fina.
Tem a sensibilidade estreita da filigrana.
Cada hora de pesca é um tormento
Que, depois, se apaga na festa sem fim da alegria.
Tem a sensibilidade estreita da filigrana.
Cada hora de pesca é um tormento
Que, depois, se apaga na festa sem fim da alegria.
Saboreio cada tom e cor, com o travo da amargura.
Me deleita o quadro final que fica na tela.
Me deleita o quadro final que fica na tela.
Às vezes, penso:
Não saberia ser mais que não poeta…
Não saberia ser mais que não poeta…
Berlim, 16 de Março de 2018
13h9m
Jlmg
13h9m
Jlmg
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