O medo
Nevoeiro denso nos envolve.
Tudo fica espesso e cheio de sombra.
A desconfiança vence e enreda.
Nossa defesa é fechar a porta.
A solidão é triste.
Depois chega o desespero.
Nos encerramos.
Só a fome nos faz sair.
Olhar sombrio.
Para afugentar o mau olhado.
Cá por dentro é o avesso.
A amizade é o nosso preço.
Só ganha quem der o primeiro passo.
Afinal, tudo era fácil.
Andar às voltas para chegar ao mesmo
ponto.
A felicidade é o fruto da
simplicidade.
Só a sente quem se despe do medo
E se abre ao outro…
Berlim, 31 de Março de 2018
11h30m
Jlmg
Sem comentários:
Enviar um comentário