segunda-feira, 27 de junho de 2016

varanda dos espíritos

Varanda dos espíritos…
Pela madrugada alta,
Se entretêm bailando,
À luz do luar.
Desafiando incautos,
Com suas baladas.
Seduzem de encanto.
Querem levá-los.
Há sempre quem caia.
Ficam vogando,
Almas penadas.
Se entranham nas mentes,
Carentes…
Tão esfomeadas.
Semeiam o mal.
Enganam o mundo.
Miragens de verde,
No deserto da vida.
Há sempre quem vá,
Cantiga de fadas.
Fácil riqueza.
Não presta para nada.
Ouvindo Frei Hermano da Câmara
Berlin, 28 de Junho de 2015
22h42m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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