quarta-feira, 15 de junho de 2016

marquês de Pombal

Sebastião José de Carvalho e Melo,
primeiro Conde de Oeiras e Marquês de Pombal (Lisboa, 13 de maio de 1699 – Pombal, 8 de maio de 1782, foi um nobre, diplomata e estadista português.
Foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I (1750-1777), sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa.
Representante do despotismo esclarecido em Portugal no século XVIII, viveu num período da história marcado pelo iluminismo. Iniciou com esse intuito várias reformas administrativas, económicas e sociais.
Acabou com a escravatura em Portugal Continental a 12 de Fevereiro de 1761 e, na prática, com os autos de fé em Portugal e com a discriminação dos cristãos-novos, apesar de não ter extinguido oficialmente a Inquisição portuguesa, em vigor "de jure" até 1821.
Por outro lado, criou a Real Mesa Censória em 1768, com o objectivo de transferir, na totalidade, para o Estado a fiscalização das obras que se pretendessem publicar ou divulgar no Reino, o que até então estava a cargo do Tribunal do Santo Ofício.
Durante o reinado de D. João V foi embaixador nas cortes do Reino da Grã-Bretanha, em Londres, Inglaterra, e do Sacro Império Romano-Germânico, em Viena, Arquiducado da Áustria.
A sua administração ficou marcada por duas contrariedades célebres:
o primeiro foi o Terramoto de Lisboa de 1755, um desafio que lhe conferiu o papel histórico de renovador arquitectónico da cidade.
Pouco depois, o Processo dos Távoras, uma intriga com consequências dramáticas. Foi um dos principais responsáveis pela expulsão dos jesuítas de Portugal e das suas colónias.
Após a sua morte, na noite de 11 de maio de 1782, o seu cadáver foi conduzido num coche puxado por três parelhas para a igreja do convento de Santo António da vila de Pombal.
Contava o marquês de Pombal 82 anos, quando os seus restos mortais ali foram depositados.
Com o advento das invasões francesas a sua sepultura foi profanada pelos soldados do marechal André Massena.
Em 1856/7, o Marechal Saldanha, seu neto por via materna, trasladou para Lisboa os restos mortais, que foram depositados na ermida das Mercês, onde o Marquês de Pombal fora baptizado e, inclusive, pertencia à irmandade.
Em 1923, passaram definitivamente os restos mortais para a Igreja da Memória, Lisboa, onde se encontram até ao presente.

Sem comentários:

Enviar um comentário