Segundo poema na minha varanda nova
Que mérito?...
Quando soa o toque de criar,
Seja qual for a arte,
Chegam sons,
Chegam cores,
Assomam ideias,
Tão associadas,
Seja qual for a arte,
Chegam sons,
Chegam cores,
Assomam ideias,
Tão associadas,
Vindas donde?...
A gente não sabe.
A gente não sabe.
O peito enche.
Os olhos brilham.
Um calor a arder.
Os olhos brilham.
Um calor a arder.
E o fumo sai.
Depois a chama.
Numa tal torrente.
Depois a chama.
Numa tal torrente.
A nota certa
E o acorde uníssono.
A melodia escorre,
Em ondas suaves.
Enlevando o espírito.
E o acorde uníssono.
A melodia escorre,
Em ondas suaves.
Enlevando o espírito.
A mão se arrasta,
Sulcando sombras,
Colorindo tons,
Num ritmo certo.
Com cor e vida.
Pintando a óleo
Ou a pastel,
Numa tela em branco.
Sulcando sombras,
Colorindo tons,
Num ritmo certo.
Com cor e vida.
Pintando a óleo
Ou a pastel,
Numa tela em branco.
Da alma a arder,
Brotam ideias,
Estavam ocultas,
Estavam gravadas,
Por raios de sol,
Sulcos da chuva
Que a vida arrasta.
Brotam ideias,
Estavam ocultas,
Estavam gravadas,
Por raios de sol,
Sulcos da chuva
Que a vida arrasta.
Sobem à mente,
Um vulcão de lava
Lá das profundezas.
Um vulcão de lava
Lá das profundezas.
Escorrem em versos,
Enchem as folhas,
Todos urdidos.
Enchem as folhas,
Todos urdidos.
Poemas de sonho,
Contos de fadas,
Histórias singelas,
Tão bem contadas
Como ninguém ouviu.
Contos de fadas,
Histórias singelas,
Tão bem contadas
Como ninguém ouviu.
Berlin, 15 de Junho de 2015
16h41m
Joaquim Luís Mendes Gomes
16h41m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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