sábado, 11 de junho de 2016

os mafiosos de Bilderberg...

Encontro anual dos mafiosos de BILDERBERG que têm vindo a escavacar o mundo e a ameaçar o seu fim apocalíptico, numa selva onde ninguém se entende...
Gomes da Silva, CEO da Galp, substitui Fernando Medina nos encontros de Bilderberg. Maria Luís Albuquerque vai sem parceiro do PS e ficam por tirar ilações sobre que planos se fazem para o futuro da política portuguesa
Inês Rapazote
Inês Rapazote
Jornalista
Há ministros da Defesa (da Alemanha, da Dinamarca, das Finanças (da Suécia, da Alemanha, do Canadá, da Irlanda) dos Negócios Estrangeiros (da Noruega) e do Ambiente (da Holanda), presidentes de câmaras (de Rotterdão, na Holanda, e de Le Havre, em França), políticos vários e até dois primeiros-ministros (da Bélgica e da Holanda) e um vice-primeiro-ministro (da Turquia). Além destes, contam-se vários jornalistas (do El País, Le Point, NBC, Finantial Times, Wall Street Journal, The Economist, Bloomberg ou Washington Post), professores universitários, Durão Barroso, Christine Lagarde (FMI) e muitos, muitos empresários.
A cidade alemã de Dresden recebe, a partir desta quinta feira, e até domingo, os encontros de Bilderberg, que conta com um conjunto de personalidades de 20 países, que se reúnem para discutir temas da atualidade. A grande maioria dos 130 participantes vem do velho continente, mas os Estados Unidos, o Canadá e a Turquia também fazem parte do grupo (restrito) que assiste aos encontros de Bilderberg.
Na agenda, estão os temas da atualidade, mas também a China, a Europa (nomeadamente no que se prende com migrações, crescimento, reforma e unidade), o Médio Oriente, a Rússia, política e economia norte-americanas, ciber-segurança, precários e classe média, inovação tecnológica e... geopolítica energética.
Durão Barroso, que no ano passado sucedeu a Francisco Pinto Balsemão no lugar de membro permanente de Bilderberg, convidou, como tem vindo a ser costume, duas figuras do bloco central: uma mais afeta ao PSD, outra mais ligada ao PS, com lugar firmado ou com potencial no mundo da política. Só a título de exemplo, recorde-se que, além de Marcelo Rebelo de Sousa ou Jorge Sampaio (que chegaram a Presidentes da República), passaram pelos encontros primeiros-ministros ou candidatos a esse mesmo cargo duplas como Durão Barroso e Ferro Rodrigues (2003), Santana Lopes e José Sócrates (2004), Rui Rio e António Costa (2008), Paulo Portas e António José Seguro (2013).
Este ano, a escolha (de Durão Barroso) recaiu sobre Maria Luís Albuquerque e Fernando Medina. A primeira, que tem sido apontada como uma das putativas sucessoras de Pedro Passos Coelho, acedeu ao convite e estará presente em Dresden. Já Fernando Medina, que "herdou" de António Costa a presidência da autarquia de Lisboa, teve de declinar o convite, devido às suas obrigações institucionais decorrentes do 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas (Marcelo Rebelo de Sousa quis celebrar o dia com um desfile militar, na Praça do Comércio).
Para o lugar de Medina, não foi escolhida outra personalidade afeta ao PS, mas antes uma figura ligada ao meio empresarial: o presidente da Galp Energia, Calos Gomes da Silva, o nosso homem da geopolítica energética.

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