A morte da poesia
Ficaria negro o mundo
mesmo brilhando o sol.
mesmo brilhando o sol.
Seria um mar profundo,
sem peixes nem algas verdes.
sem peixes nem algas verdes.
Seria um céu sem estrelas,
sem lua nem luar.
sem lua nem luar.
Uma seara seca,
sem sementes para semear.
sem sementes para semear.
Lá se ia o sabor da vida,
desde o nascer até ao fim.
desde o nascer até ao fim.
Morreria a alegria
e a vontade de viver.
e a vontade de viver.
Perderiam as cores
todas as telas.
Ficariam de cinza
e natureza morta,
Sem a beleza do sol-pôr.
todas as telas.
Ficariam de cinza
e natureza morta,
Sem a beleza do sol-pôr.
Quem serviriam as ondas do mar,
sem um poeta ou pescador?...
sem um poeta ou pescador?...
Berlin, 16 de Junho de 2015
7h42m
Joaquim Luís Mendes Gomes
7h42m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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