quarta-feira, 15 de junho de 2016

morte da poesia...

A morte da poesia
Ficaria negro o mundo
mesmo brilhando o sol.
Seria um mar profundo,
sem peixes nem algas verdes.
Seria um céu sem estrelas,
sem lua nem luar.
Uma seara seca,
sem sementes para semear.
Lá se ia o sabor da vida,
desde o nascer até ao fim.
Morreria a alegria
e a vontade de viver.
Perderiam as cores
todas as telas.
Ficariam de cinza
e natureza morta,
Sem a beleza do sol-pôr.
Quem serviriam as ondas do mar,
sem um poeta ou pescador?...
Berlin, 16 de Junho de 2015
7h42m
Joaquim Luís Mendes Gomes

Sem comentários:

Enviar um comentário