Falta-me tempo...
Falta-me tempo
para ver aonde chega
este mundo babilónico.
Se despiu dos valores sagrados
da ética humana.
Sua estrutura forte
se inverteu.
Vale só o vil metal
que é um símbolo.
Não conta o ser humano
Que é o valor supremo.
A cotação das bolsas
é a única medida
a ditar a sorte.
O que seria um fim
tornou-se um meio.
Só serve enquanto presta.
E a lei geral o poder a dita
como lhe convem.
Assim, não!
Prefiro o fim...
Berlim, 28 de Junho de 2016
15h59m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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