Minha revolta extrema
Houve tempo
em que eu só via parte
do mundo à volta.
em que eu só via parte
do mundo à volta.
Uma teia espessa de preconceitos
me toldava a vista.
me toldava a vista.
Tudo era chuva e enevoado,
um inverno eterno.
A luz do sol só no verão vingava.
um inverno eterno.
A luz do sol só no verão vingava.
Tanta norma cinza
em torniquete
me jugulava os passos.
em torniquete
me jugulava os passos.
Num constante ataque
de prestação de contas.
Como se eu fosse o meu próprio obreiro.
de prestação de contas.
Como se eu fosse o meu próprio obreiro.
Aquilo não. é gula.
Ali é carne
e a tentação do mal...
O banhar à mão,
só em água fria.
A morna, não.
Ali é carne
e a tentação do mal...
O banhar à mão,
só em água fria.
A morna, não.
Ó que escolas vis
a quem serviam?...
a quem serviam?...
Não era a Deus,
nossa fonte
e nossa medida.
nossa fonte
e nossa medida.
Então a quem?
Só há pouco eu sei.
Mas o que passou
não mais volta...
não mais volta...
Sem comentários:
Enviar um comentário