Nicolau Breyner...
De surpresa, a sua morte.
Ele e morte eram e são
realidades antagónicas.
Porque pensar nele
era pensar num motor potente
com muita vida e tremenda força.
Seguíamos companheiros,
na contagem dos anos,
lado a lado.
Ambos nados, durante a guerra
e crescidos, sob o sopro dos mesmos ventos.
Eu, a norte.
Minhoto verde.
Ele ao sul.
Na pradaria alentejana.
Não foi o mesmo o nosso palco.
O dele, sempre a brincar
e muito a sério.
O meu, diverso rumo,
todo para o alto.
Tudo efémero.
Ele o provou...
O saúdo e lembro.
Mafra, 14 de Março de 2016
21h 5m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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