sexta-feira, 18 de março de 2016

nas asas do vento...

Nas asas do vento...

Deixei-me embalar e fui nas asas do vento,
Por esse mundo além.

Me alcandorei nas nuvens,
feito um rouxinol.

Ouvindo as notas breves dum piano a arder em fogo brando,
vinham da terra.

Era suaves. Por vezes, doces.
Tinham centelhas de divindade.
Tudo parou no céu a ouvi-las.
Como bem soavam...
Eram sonoras.

Tudo encantavam.
Eram dum génio.
Um criador.
Tão sublimes.
Rachmaninov.

Ali ficamos. 
Como perdidos.
Enamorados.

Que lindo voo.
Se foi tão breve.

ouvindo Rachmaninov, concerto nº 2, por Nobuyuk

Bar "Caracol" arredores de Mafra, manhã de chuva,

18 de Março de 2016
10h16m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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