Minhas amarras...
São tantas e emaranhadas as amarras que me prendem.
Me liberto num esforço hercúleo.
Subo alto. Enxergo a lama que enxameia esta terra.
Lodo sujo.
Tanta violência sobre os mais fracos.
Tanta ganância cega.
Um inferno humano.
Se alimentam da desgraça que semeiam no mundo.
Fruto das guerras que só têm vítimas inocentes.
Caiam raios. Chovam intempéries nos seus domínios.
Os ponham por terra.
Os sepultem. Nos próprios escombros...
Volte a paz a brilhar no mundo.
Reino de alegria. Onde valha viver.
ouvindo Tanhauser de Wagner
Bar Castelão, centro de Mafra,
17 de Março de 2016
16h22m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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