Mar das maravilhas...
Num mar de maravilhas mergulhei
no fim da minha vida.
Quando o cansaço já me batia à porta.
Parecia o fim.
no fim da minha vida.
Quando o cansaço já me batia à porta.
Parecia o fim.
Eis que uma nuvem branda e leve
me pegou
e levou para um mar sem fim.
me pegou
e levou para um mar sem fim.
Um mundo novo e deslumbrante se me abriu.
Tantas surpresas belas em cada dia.
Uma revelação suprema.
O inalcançável, até então, se me expôs naturalmente,
como se fora meu, mas não.
O inalcançável, até então, se me expôs naturalmente,
como se fora meu, mas não.
Foi só um dom. E nada mais.
Apenas, instrumento eu sou.
Apenas, instrumento eu sou.
Bar Caracol, Mafra, 9 de Março de 2016
17h8m
17h8m
ouvindo Rachmaninov, concerto nº 3, por Olga Kern
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário