Compassos de espera...
Enquanto o comboio não chega.
Há uma "bica" que espera numa mesa sozinha.
Há um conto ou poema que voam.
À espera que uma janela se abra.
Há uma "bica" que espera numa mesa sozinha.
Há um conto ou poema que voam.
À espera que uma janela se abra.
Mais duas cabeças poisadas na mesa que dormem.
Depois duma viagem sem sono.
Depois duma viagem sem sono.
Incessantes comboios passam nervosos em cima.
Sobem e descem caladas parelhas de escadas rolantes.
Por trás das bilheteiras, dormentes,
Há rostos com nome que debitam bilhetes às bichas.
Há rostos com nome que debitam bilhetes às bichas.
Enquanto nos bares se serem cafés e revistas.
Assim se passam as horas nas gares ...
Gare do Oriente, 3 de Afosto de 2015
9h30m
JLMG
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