quarta-feira, 16 de março de 2016

compassos de espera...

Compassos de espera...
Enquanto o comboio não chega.
Há uma "bica" que espera numa mesa sozinha.
Há um conto ou poema que voam.
À espera que uma janela se abra.
Mais duas cabeças poisadas na mesa que dormem.
Depois duma viagem sem sono.
Incessantes comboios passam nervosos em cima.
Sobem e descem caladas parelhas de escadas rolantes.
Por trás das bilheteiras, dormentes,
Há rostos com nome que debitam bilhetes às bichas.
Enquanto nos bares se serem cafés e revistas.
Assim se passam as horas nas gares ...
Gare do Oriente, 3 de Afosto de 2015
9h30m
JLMG

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