segunda-feira, 21 de março de 2016

destroços...

Destroços…
Depois da tempestade,
A bonança e os destroços,
Espalhados no chão.
Vão os telhados.
Caem os ramos.
Entopem os canos
Das enxurradas.
Faz-se contas à vida.
Ao que sobrou.
Se apaga a tristeza.
Se secam as lágrimas.
Renascem as forças
Se arregaçam as mangas.
E a vida retoma.
Tudo é passado.
O futuro começa.
Cada dia igual
Ou melhor.
Se constrói o progresso.
Que a todos interessa.
De preferência para o bem.
Já chega o cansaço
De subir e descer.
A viagem só para
Quando Deus o quiser.
Berlin, 7 de Dezembro de 2014
8h48m
Joaquim Luís Mendes Gomes

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