Pela floresta dentro…
Embrenho-me sem destino pela floresta.
Quero fugir à pressa deste ermo de temor que se abateu sobre a humanidade.
Não vejo como desfazê-lo.
Insidioso, derrubou todos os poderes.
Avançou vitorioso. Suplantou muralhas.
Sem exércitos nem armas pesadas ou tanques de metralhadoras.
Usa só a arma da invasão invisível.
Ninguém deu conta de ser apanhado.
E, quando dá, das duas uma:
Ou vence por si ou está feito.
Já passou para o outro lado.
Não chegam máscaras. Nem confinamentos. De eremitério.
Primeiro que a vacina venha.
É o fartar-vilanagem.
Grande humilhação dos poderosos!
Todos iguais.
Por mim, acredito que Algum mestre nos quis dar uma lição…
Mafra, 27 de Abril de 2020
15h38m
Jlmg
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