domingo, 5 de abril de 2020

Mesmo que tudo pareça desabar...

Mesmo que tudo pareça desabar
Sou duma geração
De “antes quebrar...que torcer”.
Andou na guerra.
Pelo Ultramar!?...
Uma coroa de glória,
Cobiçada pelo mundo.
Quer se queira ou não...
Foi generosa.
Foi destemida.
Arriscou a vida por Portugal!...
Agora. Nesta altura da vida.
Já no final.
E está desarmada.
Está ser ultrajada.
Está a ser roubada,
Com tamanha vileza!...
Com cortes infames...
Nas suas pensões!...
Servem para tudo.
Para aguentar os “sem emprego”.
São aos milhões!...
Aguentar parasitas.
Vermes sedentos.
Incompetentes sem cor...
Uns arrogantes.
Estão a tentar destruir,
Mas não conseguirão!...
Podem ficar a saber.
Mais uma vez,
Portugal sempre será o que foi!?
Ouvindo “memories” por Susan Erenz e André Rieu
Mafra, 5 de Abril de 2014
7h15m
Joaquim Luís Mendes Gomes

1 comentário:

  1. Desinfestar os males
    Oro ao sol desinfeste as nuvens negras que, de repente, toldaram a terra de tristeza e de angústia.
    Secaram os sonhos de viver.
    Nos sentimos amordaçados pelo terror do temor.
    Ficaram presos nossos passos.
    Deixamos de voar com medo das tempestades inesperadas e imprevisíveis.
    Temos os olhos entumecidos por pesadelos das noites mal dormidas.
    A esperança deixou de brilhar no horizonte.
    Soaram a rebate os sinos da aflição.
    Parece que o abandono se instalou.
    Mas eu, contra tudo e todos, creio vivamente que não estamos abandonados.
    Brevemente, há-de vir Alguém, a socorrer e desinfestar todos os males...
    Ouvindo Schubert
    Berlim, 25 de Julho de 2020
    8h23m
    Jlmg

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