quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Telhado do mundo

Telhado do mundo
Não tem telhas o telhado do mundo.
Tem estrelas prateadas na madrugada
E uma manta azul sem fim, bordada a oiro, reluzindo ao sol.
Omnipresente, o mar o cerca, como um soldado, cavalgando as ondas e atiçando o vento.
Da terra hirta irrompem serras, esparzindo neve.
Das covas fundas, em caudais de fogo, escorre o inferno que amedronta o mundo.
Um duelo eterno, entre o bem e o mal, 
Disputa o reino, semeando a dor e ameaçando a esperança.
Berlim, 6 de Setembro de 2018,
9h4m
Jlmg

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