quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Fujo pró mar...

Fujo pró mar...

Fujo pró mar,
desesperado da terra,
humanidade perdida,
inundada de mal.

Não há buraco do chão
donde ele não nasça.
Enche os palácios,
castelos dos vícios,
escraviza os governos,
com gula atroz.

Tudo lhes serve
pra que possam reinar.
Esgotam as fontes
que alimentam a terra,
com guerras sem conta.

Desgraçam os povos
que vivem pacatos.
Inventam teorias
que fazem tremer.

A humanidade não conta,
no fundo do ser.
Uma terra selvática
donde há que fugir.
Só um dilúvio a voltaria a limpar...

Berlim, 27 de Setembro de 2018
8h48m
Jlmg





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