Gotas de orvalho
Reluzem ao sol sobre as folhas verdes das videiras.
Pérolas doces que se entranham nas uvas prenhes.
As renitentes escorrem e caem no chão.
Mas se infiltram e as raízes as bebem sôfregas para fazerem seiva.
Pérolas doces que se entranham nas uvas prenhes.
As renitentes escorrem e caem no chão.
Mas se infiltram e as raízes as bebem sôfregas para fazerem seiva.
É o orvalho matinal, suave bênção que as abençoa.
Choram de tristes as gavinhas hirtas,
Depois de secas.
Nem sequer são folhas nem deram fruto.
Depois de secas.
Nem sequer são folhas nem deram fruto.
E os raminhos tenros, bailando ao vento,
Embalam os cachos como meninos.
Embalam os cachos como meninos.
Reina o silêncio num sono divino.
E, numa canseira atenta, em segredo lindo,
Tudo se apresta para, no Outono,
Na hora das vindimas,
Na festa das colheitas,
Encherem os lagares de doce vinho mosto...
E, numa canseira atenta, em segredo lindo,
Tudo se apresta para, no Outono,
Na hora das vindimas,
Na festa das colheitas,
Encherem os lagares de doce vinho mosto...
Ouvindo Frédéric Chopin: Piano Concerto No. 1 e-minor (Olga Scheps live)
Berlim, 23 deSetembro de 2018
10h39m
Jlmg
10h39m
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