Prendi-me a Lisboa
Prendi-me a Lisboa com unhas e dentes.
Adoro suas colinas.
Um castelo altaneiro.
Nos conta o começo,
Como se fez Portugal.
Adoro suas colinas.
Um castelo altaneiro.
Nos conta o começo,
Como se fez Portugal.
Lisboa de Ulisses, encantado no Tejo,
Assentou arraiais.
Nunca mais a deixou.
Assentou arraiais.
Nunca mais a deixou.
Escorrem as lendas pelos Bairros sem fim.
Originaram o fado,
Canções de Lisboa.
Originaram o fado,
Canções de Lisboa.
Se encheu de tabernas,
Com vinho a correr.
Vindo das pipas do Sado e Além.
Com vinho a correr.
Vindo das pipas do Sado e Além.
Se alargou pelos vales,
Como erva daninha.
Encheu-se bosques,
Monsanto e Belém.
Como erva daninha.
Encheu-se bosques,
Monsanto e Belém.
Tem avenidas bem largas
Pintadas de verde.
Amarelos eléctricos
Escorrem nas linhas,
Servindo as gentes
Que vão trabalhar.
Pintadas de verde.
Amarelos eléctricos
Escorrem nas linhas,
Servindo as gentes
Que vão trabalhar.
Uma estrela lá encima,
Virada para Cristo,
A protege do bem e do mal.
Virada para Cristo,
A protege do bem e do mal.
Sossega Lisboa, telhados vermelhos, Caiada de branco,
Voltada pró Tejo.
Há-de vir uma nau que, comigo,
Nos há-de levar...
Voltada pró Tejo.
Há-de vir uma nau que, comigo,
Nos há-de levar...
Berlim, 3 de Setembro de 2018
13h11m
Jlmg
13h11m
Jlmg
Sem comentários:
Enviar um comentário