A mesa da minha varanda
Sabe de cor a minha vida.
Acordo. Ela me espera.
Pacata, me convida a sentar.
Apresenta-me uma folha em branco e um lápis e diz:
Acordo. Ela me espera.
Pacata, me convida a sentar.
Apresenta-me uma folha em branco e um lápis e diz:
-Agora escreve o que tua alma ditar.
Oiço-a sempre.
Me surpreendo com o que vem.
É a ela que primeiro leio.
Oiço-a sempre.
Me surpreendo com o que vem.
É a ela que primeiro leio.
Sorri e diz, sempre que gosta.
Não regateia. Pelo contrário.
Ufana.
Parece que contribuiu para o caso.
Não regateia. Pelo contrário.
Ufana.
Parece que contribuiu para o caso.
- Calhou-me ser mesa.
Se fosse humana,
também queria escrever na mesa de minha varanda...
Se fosse humana,
também queria escrever na mesa de minha varanda...
Berlim, 29 de Setembro de 2018
15h9m
Jlmg
15h9m
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