sábado, 29 de setembro de 2018
A indiferença das pedras
A pedra não sabe que é pedra.
Se está viva, se morta.
A planta, grande ou pequena, vegeta.
Ganha a existência da terra e do ar.
O animal sofre e se alegra.
Ama e se dá a seu dono.
Indiferente, se é pobre ou é rico
Ou ao tempo que corre.
O homem ao nascer, tornou-se escravo da morte
E, adulto, sabe que contra, nada pode fazer.
Por vezes, por dor, até lhe apeteceria ter nascido planta, animal
ou apenas inerte, como a pedra que não vive nem morre.
Mas, haja o que houver, sente e vê, dentro de si, brilha uma luz de esperança e de fé numa vida imortal como o único sol que lhe dá sentido à vida...
Berlim, 29 de Setembro de 2018
21h40m
Jlmg
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