Um mar que sobra…
Sobra o mar que banha a terra.
A encheu donde ela fugiu.
Deu-lhe as praias que depois doirou.
A abraçou quando ela afundou.
Acolhe os rios que da terra fogem.
Enche as nuvens que lhes regam chuva.
Agita o vento que lhe adoça o rosto.
Dá-lhe o peixe quando falta a carne.
Quer-lhe bem como só ele pode.
A ama sempre quando ela precisa.
Quando ele chama, logo ela atende.
Por vezes se zanga e logo acalma.
União igual nunca se viu nem vê.
E, para ambos, o homem é tudo…
Berlim, 21 de Outubro de 2017
13h4m
Jlmg
Sem comentários:
Enviar um comentário