O Alentejo
À sombra de sobreiros desgrenhados
e mansos pinheiros, de copas rondas,
o Alentejo loiro dorme sonolento.
e mansos pinheiros, de copas rondas,
o Alentejo loiro dorme sonolento.
Pelas trincheiras sombrias das colinas longas, escondem-se os montes onde vivem alentejanos.
Quase parados os rios e riachos deslizam como serpentes benfazejas.
E as aves corpulentas vindas das Arábias sacodem suas asas de contentes.
Das albas chaminés das casas afitadas de azul,
Se evola o fumo branco como bandeiras desfraldadas.
Das albas chaminés das casas afitadas de azul,
Se evola o fumo branco como bandeiras desfraldadas.
Perdidos pelos montados, pastam os toiros, sacudindo suas caudas.
Por todo o lado, há lufadas de paz e de magia.
Só quem lá passa e atravessa o sabe e sente.
Só quem lá passa e atravessa o sabe e sente.
Ouvindo Amália Rodrigues
Berlim, 14 de Outubro de 2017
9h40m
Jlmg
Berlim, 14 de Outubro de 2017
9h40m
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