Nossa pequenez
Menos que um grão na imensidão do
infinito.
Simples poalha sem cor nem som,
A gravitar oculto. Estar ou não é o
nada absoluto.
Do nada ao ser é muito mais do que
tudo quanto existe.
Porque me hei-de, então, sentir tão
importante como se fosse o centro do universo?
Não comando o meu movimento.
Muito menos a minha rota.
Simples viageiro que nada sabe da sua
origem.
Pirilampo mágico.
Só eu oiço em mim a voz da
consciência que me dá a visão total.
Só eu sei que sou e sonho criar meu
mundo…
Ouvindo Elgar e outras melodias
Berlim, 4 de Outubro de 2017
4h41m
Jlmg
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