segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Palavras doces...




Mãe foi a primeira palavra doce que eu aprendi.
Não mais esqueci. Dela a paz na aflição.
Depois a luz, cheia de cores, para tingir a escuridão.
A seguir o amor. Nem que seja ao chocolate.

É no mar que o vento nasce e também a brisa.
Como é doce a tona dum lago manso.
E o terno beijo no alvor das madrugadas.

E beber da bica a água fresca.
Sua nascente ninguém sabe onde ela fica.
E uma sombrinha meiga por debaixo duma latada.
Como a doçura dum sorriso jovem, mesmo travesso.

Berlim, 30 de Outubro de 2017
8h58m
Ouvindo Mozart ao violino
Jlmg

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