Mãe foi a primeira palavra doce que
eu aprendi.
Não mais esqueci. Dela a paz na
aflição.
Depois a luz, cheia de cores, para
tingir a escuridão.
A seguir o amor. Nem que seja ao
chocolate.
É no mar que o vento nasce e também a
brisa.
Como é doce a tona dum lago manso.
E o terno beijo no alvor das
madrugadas.
E beber da bica a água fresca.
Sua nascente ninguém sabe onde ela
fica.
E uma sombrinha meiga por debaixo
duma latada.
Como a doçura dum sorriso jovem,
mesmo travesso.
Berlim, 30 de Outubro de 2017
8h58m
Ouvindo Mozart ao violino
Jlmg
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