Preto, rosa e violeta…
De preto, rosa e violeta,
Mais uns laivos esverdeados,
Se vestem as orquídeas,
Parecem mesmo umas princesas.
Tanto garbo e harmonia que estonteia
nossos olhos.
Na singeleza pura do seu desenho.
Tanta arte, tanta mestria,
Que maravilha de quadros nos pinta a
natureza, na estática imobilidade,
com reflexos de divino.
Nada cobram.
São benditas. Benfazejas.
Só adornam e suavizam as amarguras inevitáveis
que toldam de dor as nossas almas.
Ouvindo Sinfonia nº 2 Adágio de
Rachmaninov
Berlim, 16 de Outubro de 2017
7h50m
Jlmg
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