Conjugo os verbos no condicional.
São tantas as dúvidas e incertezas,
me quedo estático.
Passo às suposições.
E, se eu estivesse no seu lugar?
Naquele inferno a arder.
Como nunca se imaginou.
ERa tão bom viver na aldeia,
ao pé dum rio.
Com arvoredo e passarada.
Aquela paz. Pureza de ar.
Aquele verde e boa mesa.
Deambular nas matas.
Colher amoras.
No verão, de festa em festa.
Serões de fogo,
com artifício.
A estralejar de cores.
Trepar encostas.
Como veados.
Um céu na terra.
Se realizaram sonhos.
As casas novas.
Aldeias brancas.
As romarias.
Benditos santos.
Nunca pensei nas chamas
que poderiam vir daqueles montes.
Receava o vento.
As trovoadas.
Também as chuvas.
Tanta enxurrada.
E ciclones.
Voavam as telhas.
Esgaçavam tudo.
Agora do fogo, bastava o cuidado.
E os bombeiros prontos.
Dormia em paz.
De repente, tudo mudou.
O que parecia um céu virou um inferno...
Bar dos Motocas, 17 de Outubro de 2017
10h
Jlmg
Naquele inferno a arder.
Como nunca se imaginou.
ERa tão bom viver na aldeia,
ao pé dum rio.
Com arvoredo e passarada.
Aquela paz. Pureza de ar.
Aquele verde e boa mesa.
Deambular nas matas.
Colher amoras.
No verão, de festa em festa.
Serões de fogo,
com artifício.
A estralejar de cores.
Trepar encostas.
Como veados.
Um céu na terra.
Se realizaram sonhos.
As casas novas.
Aldeias brancas.
As romarias.
Benditos santos.
Nunca pensei nas chamas
que poderiam vir daqueles montes.
Receava o vento.
As trovoadas.
Também as chuvas.
Tanta enxurrada.
E ciclones.
Voavam as telhas.
Esgaçavam tudo.
Agora do fogo, bastava o cuidado.
E os bombeiros prontos.
Dormia em paz.
De repente, tudo mudou.
O que parecia um céu virou um inferno...
Bar dos Motocas, 17 de Outubro de 2017
10h
Jlmg
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