Soldados da morte...
Campeiam à sorte
pelo mundo inaudito.
Não poupam ninguém.
Velhos e pobres,
Novos e ricos.
Atropelam os sonhos.
Dizimam inocentes
E castigam o crime,
Melhor que ninguém.
Não vestem farda.
Suas armas não ferem,
Degolam sem sangue.
Atacam, de noite e de dia.
Na estrada e em casa,
Sem greve,
O servo e o rei.
Funéreos à jorna,
Sem mãos a medir,
Não atendem ninguém...
Bar dos Motocas, arredores de Berlim
3 de Janeiro de 2017
11h24m
Jlmg
Sem sangue.
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