segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

De novo, a brancura fria dos telhados...
Suave e lenta, no silêncio da madrugada,
ela caíu, caiando tudo.
De novo, a brancura fria dos telhados
se expõe ao céu,
convidando à paz e ao recolhimento.
Rasgaram-se as estradas com sulcos negros.
Com cautela, pelos passeios,
se espalham fundas as marcas negras das passadas.
Reluzem os famintos corvos negros,
debicando o pão oculto
para suas crias.
Está na hora da chilreada dos cortejos para as escolas.
Quem me dera arregaçar as mangas
e fazer bonecos como nos invernos frios da minha escola...
Berlim, 31 de Janeiro de 2017
8h44m
JLMG

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