No meio do pó e teias de aranha...
Desço à adega.
Fresca e serena.
Há resmas de pipas e pipos,
Por debaixo dos caibros
de carvalho vetusto.
Não há bicho mordaz
que o fure.
Mas, abunda o pó numa manta
poisado
e, pendem no ar,
como em cortina,
as inúmeras teias de aranha.
Ninguém as escorraça.
E, em sono suave,
dentro das pipas,
sossega o vinho,
aquele néctar dos deuses
que é regalo dos homens...
Bar dos motocas, 12 de Janeiro de 2017
11h4m
JLmg
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