segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

É rotunda a aragem...

É rotunda a aragem...

Vêm rios, em golfadas,
lá dos longes.
Se perdem na imensidão.
Trazem as máscaras
de nuvens negras.

Se repartem em branda aragem.
Tudo baila quando ela passa.
O amargo e doce que a Natureza tem.
Faz florir as primaveras.
Searas belas.
Belas roupagens que só as encostas vestem.
Ó suave encanto destes olhos famintos.
Soprem tão brandas e não mais acorde...
Berlim, 2 de Janeiro de 2017
19h8m
ouvindo da Mary Poppy
JLMG

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