segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

À minha frente...

À minha frente…


À minha frente,
Há um horizonte refulgente
Que desperta.
Vem frio mas luminoso.
Tem tons de cobre
E aguarelas de cor azul.
Das casas dormentes,
Saem volutas negras das chaminés.
E, transparentes, de ramos nus,
Se oferecem aos céus,
As copas altas pedindo sol.
Incessantes, em cortejo infindo,
Chegam cansados os aviões para Tegel.
Dos telhados escuros,
Mui lentamente,
Escorre sua toalha branca.
Mais um pouco, já não é precisa, apago a luz…
Ouvindo “Para Elisa” de Beethoven
Berlim, 16 de Janeiro de 2017
7h53m
Jlmg

Sem comentários:

Enviar um comentário