Quebraram-se todos os arcos…
Os de ogiva e de volta inteira.
Aqueles, de aliança
Que eram pontes,
Por onde passava a paz.
Aqueles, de aliança
Que eram pontes,
Por onde passava a paz.
Todos partiram.
Tantos estilhaços
E pedaços mortos.
Tantos estilhaços
E pedaços mortos.
O do Triunfo!
Escorrendo glória.
Que jaz na sombra.
Escorrendo glória.
Que jaz na sombra.
O da Rua Augusta!
Que linda história.
Que linda história.
Vá lá.
Ficaram de pé os Arcos de Valdevez!...
Porque o povo saíu para a rua
E bateu os pés.
Ficaram de pé os Arcos de Valdevez!...
Porque o povo saíu para a rua
E bateu os pés.
E a seguir os de Baúlhe.
Talvez porque escondidos.
Talvez porque escondidos.
Agora, tudo é recto.
Sem sabor.
Sem sabor.
Onde a arte?
Nem de pedra são.
Nem de pedra são.
Que pobreza!
É só betão.
É só betão.
Ouvindo o 2º concerto para piano de Rachmaninoff, por Fedorova
Berlim, 16 de Janeiro de 2017
11h48m
Jlmg
11h48m
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