Pendia entre postes.
À chuva e ao vento.
Sua teia pesada
Brilhava de orvalho.
Poisavam-lhe pássaros
Em seus fios de cobre.
Ficavam-lhe os ninhos
Dum ano para o outro.
Resistindo à neve,
Soluçava de frio.
Passava as noites
Mirando estrelas.
Saudando as gentes
Nos seus passos do dia.
Já fazia parceira
E boa vizinha.
Parecia eterna
Como a torre da igreja.
Era benigna
E dava esmolas.
Às vezes sorrindo
Outras chorando.
Um dia morreu.
Parecia de ferro
E era de barro…
Berlim, 3de Janeiro de 2017
8h48m
Jlmg
Em seus fios de cobre.
Ficavam-lhe os ninhos
Dum ano para o outro.
Resistindo à neve,
Soluçava de frio.
Passava as noites
Mirando estrelas.
Saudando as gentes
Nos seus passos do dia.
Já fazia parceira
E boa vizinha.
Parecia eterna
Como a torre da igreja.
Era benigna
E dava esmolas.
Às vezes sorrindo
Outras chorando.
Um dia morreu.
Parecia de ferro
E era de barro…
Berlim, 3de Janeiro de 2017
8h48m
Jlmg
Sem comentários:
Enviar um comentário