quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Rio profundo e misterioso...

Rio profundo e misterioso…
A escasso metros da estrada,
Na encosta alcantilada,
Bem no fundo,
Corre o rio,
Profundo e sinuoso.
Ali segue esfaimado apressado,
Saltanto cachoeiras,
Lavrando enseadas,
Fugindo das alturas
E das neves traiçoeiras.
Como serpente longa e solitária,
Ora estreita ora alarga,
Mudando a cor à tona
E a profundidade de seu leito,
Aqui se espraia e tudo alaga,
Ali abraça, deixa saudade,
Reflectindo o céu e as encostas,
Marejadas de aldeias.
Como é belo aquele rio,
De margens belas, verdejantes,
Onde, pela alta madrugada,
Se banham as fadas e as sereias…
Ouvindo “Somewhere in time…”
Berlim, 11 de Janeiro de 2017
8h59m
Jlmg

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