quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

tudo passa

Tudo passa

Tudo esquece, por mais grave.
Até a dor profunda se desvanesce.
O tempo e suas circunvoluções,
Outros males,
A distância e a ausência
São adversárias da memória.

Com a bonança logo se esquece a tempestade.

Não adianta agravar a dor ensimesmando.
Façamos pausa.
Exigir que a mente se entregue a outra causa.

Divisar de longe desvanesce
E só se enxerga o saliente.

ouvindo Wagner,

Berlim, 11 de Fevereiro de 2016
8h23m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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