quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

debaixo da língua...

Debaixo da língua...

Massacro minha cabeça para trazer à tona
o nome d'alguém tão familiar.
Quanto mais cavo menos encontro.

Me baila à frente,
e goza,
jogando ao esconde-esconde.
Mas não esmoreço.

Me faço absorto,
e não desisto.
Simulo conversas habituais.
De todos me lembro,
menos daquele.

Até que, todo risonho,
ele aparece
como se nada houvesse.

Porque é que isto acontece?...

Mafra, setemomentos, 25 de Fevereiro de 2016

11h20m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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