Debaixo da língua...
Massacro minha cabeça para trazer à tona
o nome d'alguém tão familiar.
Quanto mais cavo menos encontro.
Me baila à frente,
e goza,
jogando ao esconde-esconde.
Mas não esmoreço.
Me faço absorto,
e não desisto.
Simulo conversas habituais.
De todos me lembro,
menos daquele.
Até que, todo risonho,
ele aparece
como se nada houvesse.
Porque é que isto acontece?...
Mafra, setemomentos, 25 de Fevereiro de 2016
11h20m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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