Floresta dentro
Outro mundo.
Retiro-me do mundo por um tempo.
Quando a saturação vem.
Este corre-corre frenético,
À velocidade do som
Que a vida impõe.
A alma estranha.
Seu mar é outro.
Por isso é espírito
E voa.
O silêncio é o seu reino.
Nele opera e sonha.
Seu horizonte é o belo
E a harmonia.
Contemplar é sua arte.
Sem se cansar.
Viver num corpo
É sua sina.
Oprime e prende.
Ouvindo Chopin, “Nocturnos” por
Brigite Engerer
Berlim, 3 de Fevereiro de 2016
8h45m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário