terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

floresta adentro

Floresta dentro

Outro mundo.
Retiro-me do mundo por um tempo.
Quando a saturação vem.
Este corre-corre frenético,
À velocidade do som
Que a vida impõe.

A alma estranha.
Seu mar é outro.
Por isso é espírito
E voa.

O silêncio é o seu reino.
Nele opera e sonha.
Seu horizonte é o belo
E a harmonia.
Contemplar é sua arte.
Sem se cansar.

Viver num corpo
É sua sina.
Oprime e prende.

Ouvindo Chopin, “Nocturnos” por Brigite Engerer

Berlim, 3 de Fevereiro de 2016
8h45m

Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes




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