Minha camisola grenã...
Pus minha camisola grenã
a ver se afastava o meu torpor.
Um denso nevoeiro carregado
me impedia o sol.
Até a luz do elevador fundiu.
Fui lá fora sentir o ar e ver correr.
Havia vida e brilho nos olhares das gentes.
Minha alma encheu como a vela duma caravela.
Voltei para casa.
Já não me faz falta a camisola,
mesmo a grenã...
Berlim, 12 de Fevereiro de 2016
8h54m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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