sábado, 13 de fevereiro de 2016

das gaivotas

Das gaivotas…
Nem europeias, nem africanas.
Não têm nacionalidade
As asas das gaivotas.
Seu país de sonho
É o céu da liberdade.
Andam no mar ao sabor do vento.
Serpenteiam.
Tão lentas como as ondas.
Não são serpentes.
Têm garras as suas patas.
Sem licença, as suas armas.
Sempre em bandos,
Boas vizinhas.
Cada uma faz pela sua vida.
Não querem guerras.
São aves de grande porte
E poucas falas.
Dão-se bem em toda a parte
Como as violas.
Berlim, 13 de Fevereiro de 2016
9h5m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes

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