Sala deserta
Cadeiras desertas,
teclas caladas
dum piano sem dedos.
Portas cerradas.
O silêncio total.
As últimas palmas
se bateram há tanto.
Uma praia de gente,
esperando as ondas,
saboreando o mar,
ouvia atenta e calada,
horas e horas,
os eflúvios dos mestres
da arte divina
que a música gerou.
Chopin e Beethoven.
Strawinsky.
Génios do belo.
Tantos...
Gente imortal.
Nos enche de luz
e de cor...
ouvindo Hélène Grimaud ao piano
Berlim, 4 de Fevereiro de 2016
8h11m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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