terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Alentejo de casinhas brancas...



Alentejo de casinhas brancas…

Casinhas brancas
Afitadas de azul
Nas ombreiras das portadas
E janelas vermelhas,
Com telhas rubras
Expostas ao sol,
Disseminadas pelos montes
E junto ao mar.

Sois casebres,
Sois oásis,
Sois alfobres de frescura
E celeiros de calor,
Todo o ano.

Alentejo imenso,
Acre e doce,
Pinheiros mansos e sobreiros,
Tanta manta extensa,
Colorida,
Um mar-jardim,
Na primavera e no outono,
Ressumando paz.

Tens rios e lagunas
Onde bebe o gado bravo,
e são as praias de verão.

Tens a caça, tens a pesca
E os segredos bem escondidos
Que os mouros aí deixaram…
És o Alentejo!

Ouvindo Nana Mouskouri
“Aranguêz”

Berlim, dia de sol, 17 de Fevereiro de 2016
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes



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